sexta-feira, 27 de junho de 2014

BELEZA - Solução de inverno: os melhores peelings para cada situação


Os peelings são famosos por corrigir uma série de problemas na pele, mas com uma variedade enorme de escolhas muitas vezes surgem dúvidas de qual a melhor solução para cada um. Já que o inverno é a época perfeita para recorrer a esses tratamentos, o GAZETA MULHER conversou com a dermatologista Ligia Kogos, que esclarece as dúvidas sobre o tema.

Apesar de poder ser realizado no verão, o peeling é melhor aceito nas temporadas de frio, isso porque é mais fácil de se recuperar quando não existe tanta exposição solar. “O inverno é muito bom porque a pele pode se recuperar sem o calor. No verão mesmo se protegendo você tem o mormaço”, explica.
Peelings leves – cravos, poros abertos e falta de vitalidade
Para quem não tem nenhum sinal muito profundo, os peelings leves, ou os chamados mecânicos, são as melhores opções. “Os mais leves, que fazem abrasão apenas nas camadas mais superficiais da pele, dão vitalidade, brilho e eliminam cravos e acnes, além de reduzir os poros”, indica.
Como as opções são extensas, a dermatologista lembra que o ideal é que o médico faça a escolha: ela vai variar de acordo com o tempo de recuperação que você tem disponível e também o resultado esperado. “Uma pessoa que tem uma festa em seis dias, por exemplo, vai usar um que dê três dias de descamação para poder se recuperar até o evento, e você tem também os que são disfarçáveis. Geralmente os peelings químicos têm resultados mais previsíveis e uma variação menor”, completa.
Sardas e manchas leves
Ligia conta que existem três tipos de manchas comuns e com diferentes níveis de dificuldade, as sardas, as arredondadas e o melasma. “As sardas são mais simples e fáceis de resolver. Um peeling de ácido retinóico que penetre na camada média da pele funciona bem, e a recuperação leva cerca de oito dias”, revela.
Manchas com bordas definidas
















“As manchas arredondadas, comuns após os 40 anos, precisam de ácido retinóico mais concentrado ou terapia fotodinâmica. A recuperação é mais lenta, levando entre 15 e 30 dias, então fazemos até separado por área”, declara.
Melasmas
O melasma, conta Ligia, é a mancha espalhada, não muito bem delineada e que costuma aparecer mais na pele morena: “Elas podem surgir na gravidez, depois de muita exposição solar e até mesmo no inicio do uso do anticoncepcional”.
Para resolver não basta apenas o uso do peeling, que deverá ser muito bem indicado. “Elas são mais particulares e demandam mais atenção, com um tratamento clínico em conjunto com o peeling, que não pode ser muito agressivo porque a pele pode se recuperar com melanina, manchando mais ainda”, alerta.
Após o peeling
Independente do tipo de peeling que você escolher, o uso do protetor solar é obrigatório, mesmo no inverno. “Eles sempre exigem uma proteção solar, porque essa pele nova nunca entrou em contato com a radiação ultravioleta e pode ter até uma reação inflamatória. Num ambiente urbano pode aplicar apenas pela manhã, fator 15 ou 30. Já para quem vive na praia ou terá uma exposição maior, ou no caso de um peeling médio, filtro 60 e proteção com chapéu ou bonés”, aconselha.
Outro item indispensável na recuperação é o hidratante, que deve ser usado diariamente. “A hidratação dá um certo conforto, porque os peelings dão uma sensação de ressecamento e a pele parece repuxar. Hidratantes também disfarçam a descamação, lubrificando a camada mais superficial e deixando quase imperceptível”, finaliza. 
Naiara Taborda


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